História da Educação Infantil na Europa e no Brasil no século XX até dias atuais

História da Educação Infantil na Europa e no Brasil no século XX até dias atuais

Período	Europa	Brasil
1900 – 1910	(1907) - Surgiu a “Casa das Crianças”: sala para educação de crianças sem deficiências, organizada por Maria Montessori.	(1900) - Casa dos Expostos/ Roda
1910 – 1920	· Movimento das Escolas Novas	·
1920 – 1930		· (1922) – Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância. · (1924) – Associação Brasileira de Educação. · (1930) - Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública.
1930 – 1940	· Decroly elaborou uma metodologia de ensino baseada no interesse da criança. Pensava em centro de interesse se estruturando em três eixos: observação, associação e expressão.	· (1932) - Criação do Instituto de Proteção à Infância. · (1932) – Manifesto dos Pioneiros da Educação. · (1940) - Criação do Departamento Nacional da Criança.
1940 – 1950	· Criado o primeiro Jardim de Infância. · Surge a preocupação com a situação social da infância e a ideia da criança como portadora de direitos.	· (1941) - Criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA), com o objetivo de coordenar os serviços sociais do governo, sendo formuladora e executora da política governamental de assistência destinada à família e ao atendimento da maternidade e da infância.
1950 – 1960	(1959) - Promulgação da Declaração Universal dos Direitos da Criança. Para Celestin Freinet a educação que a escola dava às crianças deveria extrapolar os limites da sala de aula e integrar-se as experiências por elas vividas em seu meio social.	· (1959) - Promulgação da Declaração Universal dos Direitos da Criança.
1960 – 1970	· “Projeto Head Start”	· (1961) - Aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
1970 – 1980		· (1980) - Cenário de grande mobilização em torno dos direitos das crianças e dos adolescentes, com ampla participação da sociedade civil, resultando em um novo ordenamento legal e em uma nova doutrina da infância, na qual a criança deixa de ser vista como objeto de tutela e passa a ser considerada sujeito de direitos, dentre eles a educação infantil.
1980 - 1990		· (1988) - Fica estabelecido que as creches e pré-escolas fariam parte dos sistemas educacionais. · (1989) - Convenção Mundial dos Direitos da Criança. · (1996) - Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a educação infantil começa a ser encarada como parte do sistema educacional brasileiro. · (1998) - Sai o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, que tinha o objetivo de orientar o trabalho das instituições destinadas a Educação Infantil.
1990 - 2000		(2001) - Aprovada, a Lei nº 10.172/2001 – Plano Nacional de Educação, que tem por objetivo principal estabelecer as metas para todos os níveis de ensino.

Fontes:

CARVALHO, Denise Maria de. Educação Infantil: História, contemporaneidade e Formação de Professores. Disponível em:

<http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema3/3117.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015.

OLIVEIRA, Zilma R. de (org.). Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

PASCHOAL, Jaqueline Delgado. A história da Educação Infantil no Brasil: avanços, retrocessos e desafios dessa modalidade educacional. In. Revista HISTEDBR On-line. Disponível em:

<http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/33/art05_33.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015.

Site Direcional Educador.com. Disponível em:

<http://www.direcionaleducador.com.br/curso-livre-sequencia-didatica-na-educacao-infanti/a-sequencia-didatica-no-planejamento-da-rotina>. Acesso em: 08 set. 2015.

BRINQUEDOTECA E O ELEMENTO LÚDICO

1. Justificativa:

A brinquedoteca escolar deve se efetivar como um espaço interessante que convida a criança ao brincar, favorecendo o seu desenvolvimento, dispondo de brinquedos para todas as faixas de idade presente na educação infantil (CUNHA, 2010)

Não se pode negar a importância do brincar, dos brinquedos, dos jogos, para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. Através das brincadeiras a criança desenvolve sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas, seu raciocínio, sua criatividade e inteligência. É brincando, que se começa entender os limites, as regras, a conviver, a ganhar, a perder, a lidar com a separação, a crescer, a ter autonomia.

Neste sentido a brinquedoteca assume uma grande responsabilidade, pois é um espaço onde a criança passa a vivenciar situações do seu cotidiano e a criar e desenvolver sua própria personalidade, valores, ética e atitudes diante outras criança.

Nos dias atuais, com toda modernidade e avanço tecnológico, as brincadeiras, brinquedos e jogos passaram a ser todos virtuais. Com isso, as crianças deixam de se socializar, ter contato com outras crianças, vivenciar experiências novas, ter contato com a tinta, com o papel, a massinha, entre outros.

2. Objetivo Geral:

Nosso principal objetivo é estabelecer uma forma diversificada de compreensão do desenvolvimento e aprendizagem da criança .

É fundamental que a brinquedoteca seja um espaço atraente, colorido, desafiante, diferente, onde a criança possa estar realmente brincando e aprendendo.

Nesse espaço reservado á ludicidade, é possível avaliar a criança e o seu desenvolvimento através da observação diária, socialização, iniciativa, linguagem, concentração, criatividade, motricidade, entre outras habilidades.

Além de dar a oportunidade para que, brincando, as crianças liberem sua capacidade de criar e de reinventar o mundo, de liberar sua afetividade e de ter suas fantasias aceitas e favorecidas para que, através do mundo mágico do faz-de-conta, possam explorar seus próprios limites .

No comportamento diário das crianças o brincar é algo que se destaca como essencial para o desenvolvimento e aprendizagem.Dessa forma, se quisermos conhecer bem, as crianças devemos conhecer seus brinquedos e brincadeiras. (OLIVEIRA, 2000.)

3. Objetivos específicos:

· Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação;

· Desenvolver uma proposta (metodologia) holística de trabalho junto às crianças, que receberão informações de áreas multidisciplinares;

· Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção;

· Participar de variadas situações de comunicação oral;

· Estimular a criatividade e a sociabilidade das crianças;

· Aumentar o repertório de brincadeira infantil;

· Participar de situações de socialização;

· Participar de jogos que sejam trabalhados regras em grupos;

· Construção de brinquedos

· Registrar as diferentes formas de brincar;

· Oportunizar as crianças conhecerem outros brinquedos, diferentes dos equipamentos modernos que fazem parte da realidade deles.

BRINQUEDOTECA HOSPITALAR

Meu Estagio Na Educação Infantil

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Tracz (2011) “ O estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do aluno “.

Em atendimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/1996, à Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura, e à Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, Gabriela Reis de Souza do 4º período do Curso de Pedagogia, Licenciatura da Faculdade, realizou seu Estágio Curricular Supervisionado CEMEI Montero Filho, no período de 09/09/2015 a 14/10/2015.

O componente curricular de Estágio tem como objetivo inserir o aluno no ambiente escolar, proporcionando oportunidade de vivenciar, em prática, os conhecimentos construídos no âmbito dos conhecimentos teóricos.

Neste contexto o estágio foi uma oportunidade muito importante para a minha trajetória academia e profissional, foi através dele que tive a oportunidade de observar a rotina das crianças na fase da pré-escola, além de admirar o processo continuo de aprendizagem através do lúdico.

Um dos pontos mais interessantes no estágio é poder fazer uma comparação com as coisas aprendidas na faculdade e as situações que acontecem no dia a dia da creche, ou seja, pude vivenciar tudo aquilo que aprendi em sala de aula, refletir sobre quais, praticas vamos adotar futuramente, quais formas julgamos coerente de agir em uma sala com as crianças.

É tempo de conhecer, experimentar, analisar e julgar as práticas além do mais é possível a partir do contato com a realidade escolher a área que queremos atuar.

2 AMBIENTE DE PESQUISA

A creche Municipal **********, localizada na Rua ********************

A escola possui uma ótima estrutura física, sendo constituída com sala de direção, coordenação, secretaria, refeitório, pátio, parque externo com campo de areia, espaços reservado a brincadeiras (denominados: sapo, branca de neve e parque.), com escorregadores, balanços, etc., cozinha, lactário, 7 salas (2 berçário, 2 Maternal I e 3 Maternal II), 5 banheiros (2 para o berçário, 2 para os Maternais e 1 para Funcionarias.)

A instituição atende crianças de 6 meses a 4 anos de idade, todos divididos de acordo com a idade; o Berçário I atende os bebes menores de 6 meses a 1 ano de meio de idade, O Berçário II atende as crianças de 1 ano e meio até os 2 anos e meio, o Maternal I atende as crianças de anos e meio até os 3 anos e meio e o Maternal II atende as crianças de 3 anos e meio até os 4 anos e meio.

Apenas o Maternal I e II tem professora, cada maternal tem a sua, elas revezam as salas e aplicam as mesmas atividades, até que todas as salas tenham feito a mesma atividade (Exemplo: Na Segunda-feira feira a professora X aplica uma atividade no Maternal A, na terça-feira ela aplica a mesma atividade no Maternal B, Na Quarta-feira ela aplica a mesma atividade no Maternal C e após ter realizado a mesma atividade em todas as salas ela muda a atividade e repete o ciclo.)

O planejamento da professora é feito mensalmente, onde ela recebe todas as instruções necessárias da coordenação da escola, com sugestões de atividades diferenciadas que contribui para o desenvolvimento das crianças. Além disso elas fazem um seminário que é semanal com as atividades que serão trabalhada, estratégias de ensino e tudo mais. A diretora optou por trabalhar com os cantinhos diferenciados que contribui de forma excepcional para o desenvolvimento da criança e facilita o trabalho da professora, pois ela trabalha com uma quantidade menor de criança por vez. Nesses cantinhos as crianças são divididas em 4 grupos, cada dia são atividades diferente, exemplo, massinha, boneca, carrinho, peças de montar, frutinhas, entre outros, e um cantinho separado para realizar a atividade do dia junto com a professora, exemplo, pintar, recorte e colagem, guache, letra no nome, etc.

Os professores participam de cursos de formação continuada, esses cursos acontecem a cada quinze dias, promovidas pela secretaria Municipal da Educação.

Foi possível observar e após confirmar com a professora, que os pressupostos construtivistas norteiam a Proposta Pedagógica dessa rede de ensino, á pratica dessa proposta tem o objetivo de desenvolver algumas capacidades nos alunos como: desenvolver uma imagem positiva de si, descobrir e conhecer progressivamente suas potencialidades e seus limites, estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades, entre outros.

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 Período de Observação

No primeiro dia de estagio, uma auxiliar de Desenvolvimento Infantil (ADI) me apresentou como funcionava a rotina da creche, o horário do lanche, a ordem que cada turma lanchava, a função de todas as ADI’s, como era realizado a chamada e tudo mais.

Embora tenha sido bem recebida, no começo foi difícil, pois ficamos constrangidas, as crianças ficam desconfiadas, mas as professoras e as ADI’s me fizeram se sentir muito à vontade com o tempo.

Quanto às crianças logo foram se familiarizando e por fim me apaguei em todas.

Ao observar pude notar a falta de interesse de alguns professores para realizar as atividades, a falta de paciência para lidar com as dificuldades dos alunos. É sem duvida, um ponto negativo para a escola, mas para a minha observação profissional foi muito válido, pois tive a oportunidade de vivenciar a diferença de planejar no papel e de executar o planejamento com excelência. Foi muito importante para que eu me atentasse para algumas situações rotineiras, como elas eram resolvidas e resolvesse de maneira diferente.

Quanto ao dia a dia das crianças segue uma rigorosa rotina, elas entram até 07h30min, brincam com alguns brinquedos e conversam com os amigos, as 08h00min elas tomam café da manhã, 08h30min a professora entra na sala, conta uma história, explica a atividade e separam eles nos cantinhos, quando todos passam por todos os cantos, trocam de roupa, lavam as mãos e almoçam as 10hrs, após isso dormem.

O mais incrível de toda essa rotina é observar como as crianças já estão habituadas com tudo isso e respeitam e obedecem às regras e horários.

3.2 Período de Coparticipação

Minha coparticipação foi muito gratificante, pois pude notar alguns aspectos que não tive a oportunidade de notar quando observava, uma vez que, a observação é muito diferente da prática;

Enquanto a professora regente explicava a atividade para um grupo de aluno eu fui explicando para outros, pude auxiliar nas dificuldades, elogiar os trabalhos e até chamar a atenção para se concentrar.

Teve outra situação onde a professora precisou de ajuda para preparar as lembrancinhas do dia das crianças, optamos por fazer uma centopeia de EVA e colocar um lápis no meio, enquanto ela desenhava, eu cortava, enquanto ela colocava os lápis, eu embrulhava. Foi muito proveitoso “colocar a mão na massa”.

Outro momento satisfatório era quando a professora pedia minha opinião para aplicar as atividades, como eu achava melhor fazer, onde achava melhor fazer .

3.3 Período de Regência

Minha primeira experiência do período de regência foi fazer a chamada no começo das aulas. Sentaram-se todos em roda, apresentei todos os nomes, as letras que iniciavam cada nome, eles falaram quem faltou. Cada aluno tem uma plaquinha com seu nome, coloquei todas as placas no chão e fui chamando um por um e eles tinham que pegar a placa certa. Essa prática é muito interessante, pois é o primeiro contato deles com as letras e com seu próprio nome.

A segunda experiência foi contar a história da chapeuzinho vermelho que eles mesmo escolheram, os alunos mesmo conhecendo ficam fascinados pela história e além do mais desperta o medo nas crianças devido ter o lobo mau. O mais importante dessa pratica é despertar o interesse pela leitura.

Na semana das crianças tive a oportunidade de brincar com eles de caça tesouro, entrar nos brinquedos infláveis, participar da contação de Historia entre outras atividades que foram propostas nessa semana.

4 CONCLUSÃO

O estágio foi muito válido na minha trajetória curricular, me proporcionou uma análise de observação de como um profissional é na pratica. Adquiri um aprimoramento na forma de interpretar a realidade na esfera escolar, podendo avaliar a si próprio como profissional e revendo algumas práticas educacionais.

O período de estagio serve de eixo entre o que é visto na teoria e o que se aplica na pratica. Observamos que nem todas as teorias se aplicam para todos os alunos.

Essa experiência com certeza foi única e que possibilitou um grande crescimento acadêmico e um importante encaminhamento para o futuro.

Quanto à escola foi uma ótima escolha, pois se preocupa muito com o desenvolvimento através do Lúdico e fui muito bem recebida por todos.

Ao iniciar a faculdade não tinha experiência nenhuma com criança, minhas ultimas recordações de uma sala de aula foi quando eu estudei. Após Realizar o estagio pude ter contato com esse universo fantástico e gratificante que é a educação infantil, pude relembrar e contemplar as praticas pedagogias que embora tenham falhas são maravilhosas.

REFERÊNCIAS

Prefeitura de Valinhos (Educação Infantil)

Disponível em: <http://www.valinhos.sp.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=49&Itemid=97> Acesso em: 24 de Novembro de 2015 às 20h00min.